quarta-feira, 30 de julho de 2008

Delícias do 438 (ou de qq outro onibus por aí)

Admito que sempre fui uma chatinha, e concordo que desde que voltei  das zoropa mudei da classificação de "chatinha"para "grande pentelha".  Grande pentelha no quesito reclamar das coisas, e o Rio de janeiro é meu assunto predileto. Não importa o tema, mas pode apostar que eu posso reclamar infinitamente do dito cujo. Enfim, eu e meu digníssimo namorado (também um grande pentelho) resolvemos criar este blog afim de contar nossas adoráveis experiências pelo Rio a fora. Decidi começar pelo 438. 

Hoje, após um dia intenso de labuta, tive que pegar um ônibus para voltar para a casa do namorado (vulgo diogo), isso porque, o vulgo diogo precisou do meu carro para pegar o carro dele na oficina. Assim sendo, fiquei descarrada... fui andando tristemente até o ponto de bus, lógicamente ao chegar no ponto, meu ônibus já estava de partida e resolveu nao me esperar." Ok, a gente espera". 10, 15, 20, 30, 40 minutos depois chega o maldito com v;arias pessoinhhnas dentro. "Tudo bem ficar em pé, é só meia hora de viagem". Pois bem, meia hora de terror e pânico, pois o trocador, um carinha muito simpático  resolveu mostrar todos os toques novos do celular recem-comprado para a moça que estava sentada a minha frente. 

"A tortura deve acabar rápido, ele não pode ter tantos toques" pensei comigo mesma, mas logo após eu concluir tal raciocínio, o  trocador legal começou a mostra sua coletânia raríssima de "proibidões" (nao posso deixar de lado o fato do celular em questão ser um daqueles que fazem grande esporro). Muito educadamente (pois sou uma lady) pedi "moço, vc pode abaixar um pouco o som??" 

E não é que o filho de uma prega me encarou durante uns 15 secs, abaixou quase que imperceptivelmente a bosta do volume, esperou eu virar de lado e aumentou tudo denovo???

 Diante de uma situação dessas o que fazer?
a - Dar piti no meio de um Onibus lotado indo para a Tijuca.
b - Implorar Clemência e piedade.
c - Ir pro fundo do ônibus, engulir um sapo gordo, feio e de textura duvidosa.

Final da história: vim do jdm botanico até a tijuca ouvindo um mix de funk e mariah carey, pensando sobre o quanto esses pequenos detalhes fazem do rio uma cidade cada dia mais desagradável de se viver. Um infeliz que deveria estar prestando um serviço aos passageiros, faz o favor de tornar uma simples volta para casa mais uma pentelhação no nosso dia. E não tinha nem uma alma caridosa para protestar comigo. Todos ficam quietos, (porém perceptivelmente irritados), só esperando passar... chatos.

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