sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Vida como ela não deveria ser

A Vida na cidade grande - ou - a vida como ela não deveria ser

Episódio V

resumo dos ultimos capitulos:

episódio I:
Todas as economias de júlia são furtadas no primeiro dia de apartamento novo por algum vizinho carioca malandro.


Episódio II:
Júlia é atropelada por um carro enquanto atravessava na faixa em um sinal vermelho em plena lagoa as e 7 meia da manha.

Episódio III:
Ônibus colide no carro de júlia e júlia mais uma vez se fode e tem que pagar o conserto.

Episódio IV:
Carro de júlia é arrombado durante a noite em frente ao predio dela, e fica com a aparência de uma banana semi-descascada.

Episódio V:
Carro de Júlia é guinchado e levado para a prefeitura, detalhe que o carro de julia está no nome da empresa da vó, que é em são paulo, e sem o contrato social, sem uma procuraçao de sei lá u que publico, o oficio emitido pelo orgao tal e sem o protocolo de kyoto, júlia ficará impossibilitada de retirar seu veiculo do local, que por sua vez cobra 50 reais por dia que o carro nao for retirado, que será no minimo segunda feira, ous eja, julia perde de bobeira 300 reais, contando com a taxa de retirada.

O mais incrivel eh que o carro de julia foi rebocado pois estava estacionado em local proibido, que por mais incrivel ainda que pareca foi a primeira vez que estaciona num local proibido, pois o unico lugar que tinha vaga e era permitido, era o lugar onde o carro havia sido descascado a alguns dias atras.


Na hora de proteger num protege, para impedir um roubo/arrombamento a policia não dá conta, nao tem gente o suficiente, nem verba, mas na hroa de rodar uma das maiores cidades do mundo pra procurar carro estacionado errado, numa rua sem movimemtacao no cú do mundo, a prefeitura é de primeiro mundo, em menos de 15 mnutos o seu carro esta guinchado, dentro do sistema na internet, e com a tabela de preços atualizada para o seu caso.

é bizarro.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Mais uma de onibus

Acho que tô cagada de urubu ou coisa que o valha.

desde que me mudei pro rio só tem dado zica na minha vida.

No meu primeiro dia de mudança para Copa, diogo (marisco) me fez o favor de esquecer uma caixa com todas as minhas economias em francos suiços de lado de fora/todos os meus documentos possiveis e imaginaveis. Lógico que fui roubada. Devolveram os Documentos, "esses cariocas são muito legais mesmo".

Fui atropelada pelo tal boçal da Lagoa enquanto atravessava um sinal fechado na faixa de pedestres.

Pra finalizar meu carro deu pau na mangueira da agua do motor no meio da ponte, fiquei lá com o carro fritando e fui guinchada. Experiencia agradabilíssima, logicamente estava chuvendo canivetes e tinham mais trocentos carros enguiçados na ponte, após esperar um tempinho fui levada para são cristovão, num domingo as 9 horas da noite com um carro que não funcionava.

Semana seguinte resolvo levar oc arro no mecanico. "a oficina é a 5 minutinhos daqui" diz diogo. Portanto não deveria me preocupar com o super aquecimento do carro, nem daria tempo.

Mas como murphy está sempre ao meu lado, nesse fatídico dia uma escola resolveu fechar umas das avenidas de mais acesso da tijuca para faezr um desfile. Tive que parar algumas vezes para botar agua no motor, mas quando já estava na reta final olhando pra porta da oficina, voltou a sair fumaça do meu carro, mas pensei, "jah to chegando, não vou parar denovo né?".

Né?


Né, que nesse exato momento um onibus me fechou. e parou . Assim, simplesmente assim, o cara se deu ao trabalho de me fechar, com o carro saindo fumaça, só rpa parar na minha frente. Entrei em pânico e tentei sair de trás dele a qualquer preço. Certamente não havia pensado que o preço seria 700 reais e 3 horas do meu dia.

Bati na porra do onibus, amassei meu carro todo e O Imbecil , só sabia falar "mas esse é o meu ponto, eu tenho que parar nele".

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Um corpo que cái.

Admito que estava com muita preguiça de escrever, mas hoje um grande hematoma na bunda me fez voltar ao blog, e antes que alguem de mente turva pense qualquer porcaria, minha bunda anda roxa pois caí de bicileta.

Na verdade eu fui "caída", ou melhor derrubada por um golf novinho, limpinho, dirigido por um retardado, que estava parado no sinal vermelho (pra ele) viu um taxi furando o sinal e achou que deveria fazer o mesmo, sem notar que eu, na faixa de pedestre atravessava a rua pedalando a bicileta do namorado bem na frente dele.

Ainda gritei, voeei uns 2 metros da bicileta, caí de bunda e cotovelo, eram 7 da manha e as eternas velhinhas de copacana vieram me acudir, o retardado parou o carro no meio da rua e me perguntou se estava td bem... "lógico que não, vc acabou de me atropelar, na faixa de pedestre, no sinal vermelho!"!!! voce é retardado??" logo se provou que a criatura era realmente retardado, pq só alguem com sérias deficiencias mentais se explicaria dessa maneira: "é que eu vi um taxi furando, e furei também..." , furou também e sem olhar rpa frente!!!! que incrivel!!!! eu nunca tinha visto tamanha debilidade, o ser era praticamente um acéfalo. Quem segue um porra de um taxista na hora de faezr merda só pode ter problemas muito sérios, taxista só faz merda!

Xinguei o cara durante alguns minutos, dei um sermão sobre como é estúpido seguir os atos de um taxista no rio de janeiro, que assim ele acabaria preso e etc... aí o cara foi embora e percebi que a bicicleta tava toda amassada, ou seja, fui carregando a maldita até o curso de alemão. quando cheguei liguei para o retardado acéfalo avisando que a bike tava esculhambadassa. Eu, no calor do momento nem anotei a placa do carro, sorte que o acéfalo havia me dado o numero certo do celular, pelo menos ele disse que paga o conserto...

Resumo, um boçal as 7 da manha fura um sinal na lagoa, onde ele préviamente estava parado, com pedestres e ciclistas atravessando a frente dele.

oq ue vc faria diante de tal situação?
a- senta e chora
b- senta, xinga e chora
c- senta, xinga e chora após enfiar a cara de um indivíduo desse num triturador de cozinha.

Admito que gostaria de ter feito a opção 3, mas não rolou....

Agora me diz, do que adianta eu ter tomando um monte de palmada quando era criança, ficado meses de castigo, estudado na melhor escola, na melhor faculdade, tido a melhor educação possível, ser politicamente correta, andar na faixa, respeitar os mais velhos, não jogar lixo no chão, escutar musica baixa, parar no sinal, se nem um décimo do mundo ao meu redor se comporta de modo semelhante???

mas que merda é essa de ser atropelado assim?? porque que me dou o trabalho de faezr tudo certo se ninguem faz um mínimo necessário pra uma convivencia saudável??

eu vo embora daqui, e quando eu for, não volto mais.

mas por enquanto fico aqui, com uma dor de cotovelo e uma bunda roxa e dolorida.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Delícias do 438 (ou de qq outro onibus por aí)

Admito que sempre fui uma chatinha, e concordo que desde que voltei  das zoropa mudei da classificação de "chatinha"para "grande pentelha".  Grande pentelha no quesito reclamar das coisas, e o Rio de janeiro é meu assunto predileto. Não importa o tema, mas pode apostar que eu posso reclamar infinitamente do dito cujo. Enfim, eu e meu digníssimo namorado (também um grande pentelho) resolvemos criar este blog afim de contar nossas adoráveis experiências pelo Rio a fora. Decidi começar pelo 438. 

Hoje, após um dia intenso de labuta, tive que pegar um ônibus para voltar para a casa do namorado (vulgo diogo), isso porque, o vulgo diogo precisou do meu carro para pegar o carro dele na oficina. Assim sendo, fiquei descarrada... fui andando tristemente até o ponto de bus, lógicamente ao chegar no ponto, meu ônibus já estava de partida e resolveu nao me esperar." Ok, a gente espera". 10, 15, 20, 30, 40 minutos depois chega o maldito com v;arias pessoinhhnas dentro. "Tudo bem ficar em pé, é só meia hora de viagem". Pois bem, meia hora de terror e pânico, pois o trocador, um carinha muito simpático  resolveu mostrar todos os toques novos do celular recem-comprado para a moça que estava sentada a minha frente. 

"A tortura deve acabar rápido, ele não pode ter tantos toques" pensei comigo mesma, mas logo após eu concluir tal raciocínio, o  trocador legal começou a mostra sua coletânia raríssima de "proibidões" (nao posso deixar de lado o fato do celular em questão ser um daqueles que fazem grande esporro). Muito educadamente (pois sou uma lady) pedi "moço, vc pode abaixar um pouco o som??" 

E não é que o filho de uma prega me encarou durante uns 15 secs, abaixou quase que imperceptivelmente a bosta do volume, esperou eu virar de lado e aumentou tudo denovo???

 Diante de uma situação dessas o que fazer?
a - Dar piti no meio de um Onibus lotado indo para a Tijuca.
b - Implorar Clemência e piedade.
c - Ir pro fundo do ônibus, engulir um sapo gordo, feio e de textura duvidosa.

Final da história: vim do jdm botanico até a tijuca ouvindo um mix de funk e mariah carey, pensando sobre o quanto esses pequenos detalhes fazem do rio uma cidade cada dia mais desagradável de se viver. Um infeliz que deveria estar prestando um serviço aos passageiros, faz o favor de tornar uma simples volta para casa mais uma pentelhação no nosso dia. E não tinha nem uma alma caridosa para protestar comigo. Todos ficam quietos, (porém perceptivelmente irritados), só esperando passar... chatos.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

primeiro post

Eu devo fazer um primeiro post.
está feito.

um dia talvez, quando a paciência reinar em meu ser, ei de escrever algo decente.